domingo, 19 de abril de 2009

Restauração de Israel

LIBERDADE DE CIRCUNCISÃO PARA O ISRAEL DO NOVO PACTO

Pelo Chaver Moshe Yoseph Koniuchowsky
Tradução: Gaml'el Ben Abraham

A Torá nos ensina que os israelita pertencentes a todas as gerações tem que cumprir com três requisitos para poder comer do Pessach (Páscoa judaica) como co-herdeiros em Israel. Estes requisitos básicos se encontram no capítulo 12 de Êxodo. Para começar e, sobre tudo, o israelita ou estrangeiro (Ger) deve d ter o desejo e a inclinação de permanecer ou unir-se de maneira permanente ao povo de Israel. Se exige que tato o israelita (Judáh e Efraín depois do ano 921 BCE) como o Ger permaneçam estáveis na corporação de Israel (Êxodo 12:48). em segundo lugar, deve matar e comer o Cordeiro Pascoal tento ele quanto o resto de sua família e deve marcar a porta de sua casa com o sangue do animal. No contexto do Brit Chadasha, como é natural, os israelitas que confessam a sua fé no Messias Yeshua devem marcar com o sangue expiatório sobre os nossos corações, que é o lugar onde a Ruach Hakodesh reside e, deste feito, se diz que reside literalmente em seu interior. O terceiro e último requisito era o da circuncisão de todos aqueles que comiam o Cordeiro pascoal, que habitavam com o povo de YHWH. Êxodo 12:48 ensina que antes de receber o Cordeiro Pascoal e a liberação, cedida legalmente ao herdeiro legítimo em Israel, todos os homens deviam de submeter-se a uma circuncisão ou Brit Milah.
As três ordenanças da Pascoa Judaica eram obrigatórias como Torá (Êxodo 12:49) para todo Israel, tanto para os que eram israelitas, desde o ponto de vista biológico, como para os gerim. Portanto, todos os que compartilhavam desta comunidade eram israelitas e tinham uma Torá ou série de instruções para viver separados. Que radicalmente diferente é realmente a Torá do Judaísmo Messiânico atual, no que se permite aos “gentios” celebrar a mesma Torá, se se coportam como bons e pequenos gentios desaparecidos. Se qualquer desses chamados “gentios” se desmanda pertencendo ou afirmando a igualdade israelita, seu lugar como herdeiros da Torá e os frutos da obediência da mesma, se desanimam, com a advertência de que “a Torá é um peso apenas para os judeus, que estes (os gentios) são demasiadamente fracos para carregar!”
Não é acaso uma blasfêmia contra YHWH falar sobre sua Torá como se fosse um peso? Por acaso não o tememos ao contradizer as escrituras? (Lei Salmos 19, 119 e II Timóteo 3:15-17 para ver que as Escrituras [e a Torá forma parte delas] não é um peso.) Desta maneira, a obediência a Torá não é mais que uma benção. Por quê haveríamos de desejar dar falso testemunho contra YHWH e sua Torá? Por que haveríamos de sentir o desejo de desanimar o cumprimento da Torá, no caso de qualquer nação? Acaso, é possível que temamos que podem fazer-lo melhor do que nós o fazemos e nos substituir? Acaso é devido ao temor de que o obedecer a Torá pode classificar a todo aquele que continue nela como Israel? Que falta de fé no Todo Poderoso, que nos tem amado tanto que planejou desde o princípio redimir-nos por graça, Naquele que nos amou tanto que deu Suas instruções para mostrar-nos o caminho pelo qual devíamos trilhar, no Todo Poderoso que fez um pacto eterno conosco, por meio de Seu sangue!
Levando em conta a natureza eterna destes três requisitos para a conversão divina a Israel por parte dos gerim, juntamente com os que são israelitas por natureza biológica, preciso que tratemos o tema da circuncisão aplicada aos Efraín/Israel que regressaram assim como aos de Judáh. Uma coisa esta clara, segundo o que diz Êxodo 12:24 e 42. A celebração da Páscoa judaica é algo que devemos de guardar para sempre, de maneira que os três requisitos, incluindo a circuncisão dos homens é algo que é necessário fazer também para sempre. Onde fica isso aos israelitas messiânicos, que afirmam que a circuncisão do coração é um requisito que é imprescindível cumprir para celebrar a Páscoa judaica e para ser cidadão israelita?
Sinceramente não cumpre o requisito literal da Torá. O Rav Shaul, conhecido também como Paulo, sabia que muitas das nações as quais estava levando o evangélio teriam que submeter-se a esta circuncisão física especificada, juntamente com a renovação do coração que acontece a regeneração. Era plenamente consciente de que sua missão era reconstruir o Tabernáculo de david, conhecido também como a Comunidade de Israel.
A fim de poder levar a cabo, era necessário que o reconstruísse, segundo o grande desenho do Mestre construtor. (I Coríntios 3:9-11). Se Rav Shaul ensinou equivocadamente aos cretes não judeus, que estavam sendo resgatados de entre as nações, que podiam comer a Páscoa ou ao menos uma mini-versão dela, conhecida como Santa Ceia (do Senhor), o certo seria que descobriríamos que ele constituiria uma contradição direta e uma violação da Torá e o requisito da Torá eterna para participar da Páscoa judaica ou “a santa Ceia”. Quando temos perfeitamente claro que um rabino judeu, que conhecia a Torá, nunca houvesse obrigado aos novos convertidos a quebrar a Torá e a comer ilegalmente a maldição sobre si mesmo por não haver discernido as normas que governavam o comer da Páscoa judaica, então não nos resta mais remédio que estar de acordo no que realmente se necessita mudar é nossa maneira de pensar e o que nos tem sido ensinado anteriormente. Deste modo vamos adiante com essa alteração. Faremos uma visita para ver o que diz o Livro de Gálatas sobre o tema da circuncisão dos homens com o propósito de esclarecer que as coisas concordam com o dito das Escrituras.
Não fomos chamados para transformar a Palavra, mas sim a declarar 'assim disse YHWH' e nada mais que isso! YHWH ordenou que, segundo Gálatas 6:16 e Efésios 2:11-19, todos os crentes realmente nascidos de novo, seja por meio de Judáh, de Efraín ou por haver sido enxertados, ou seja, que não sejam israelitas, formam parte da Comunidade de Israel e são cidadãos da mesma nação. A constituição e o ketuvah (Certificado de matrimonio) dessa nação é a Torá, os cinco livros escritos por Moshé! O que é mais interessante é que a Bíblia Judaica completa do Dr. David Stern traduz Efésios 2:11 da seguinte maneira: “por isso, lembrem-se d seu estado anterior; vocês, gentios por nascimento – chamados incircuncisão (akrobustia) por aqueles que, apenas por meio da operação da carne, são chamados circuncisão (peritome). [2:12] naquele tempo ão tinham o Messias. Estavam alienados da vida nacional de Yisra'el.” Estes, que não eram judeus, haviam sido estrangeiros, que segundo o Dicionário Webster (em inglês) significa: “um amigo que mudou. Mantendo a distância.” Não é esse acaso uma gráfica descrição da Casa de Israel? Amigos da família que mudaram e que agora se mantem a distância! Quer dizer, até que venha o Messias!
A palavra grega que se usa em Gálatas 2:7 em relação com o ministério de Paulo aos incircuncisos é a palava akrobustia (da Concordância Grega Strong, nº 203), que significa literalmente prepúcios que foram removidos (quer dizer, o prepúcio ou a ponta que se descarta). Estava afirmando que da mesma manira que Tiago e pedro haviam sido chamados aos circuncidados (peritome; nº 4061 da Concordância Strong). Se usa a mesma palavra peritome para descrever a missão de Tiago, Pedro e João ao Israel judeu. Peritome significa aqueles que vivem e permanecem com uma identidade circuncidada ou a Casa de Judáh! A palavra grega que Paulo usa para descrever seu ministério entre os que não tem sido circuncidados em Gálatas 2:7 descreve exatamente o que paulo estava fazendo nas nações ou entre os Goyim.
Por acaso estava buscando principalmente a pagãos como se ensina habitualmente? Ou estava primeiramente buscando as ovelhas perdidas da casa de Israel (Efraín) conforme as instruções de Yeshua? A palavra grega que Paulo utiliza na hora de descrever sua própria missão, as nações, é a palavra akrobustia, que não significa precisamente gentios, senão um subconjunto entre os gentios! O termo akrobustia, contrariamente a peritome, se aplica aqueles que haviam sido anteriormente circuncidados, mas que por causa da desobediência e de uma rebelião aberta, haviam tirado seus prepúcios, sendo, desse modo, como alguem que nasceu e tenha sido criado como um gentil-pagão incircunciso (aperitome). O oposto de um ministério entre os peritome (que tinha pedro) teria sido um ministério entre os aperitome ou os que nunca se circuncidaram. No entanto, Paulo não afirma que seu ministério seja para os aperitome ou os que nunca se circuncidaram, senão que seu ministério, segundo sua própria descrição, era aos akrobustia ou aqueles que haviam se submetido a uma circuncisão anteriormente, mas que o haviam tirado tudo pela borda!
A única nação que se encaixa neste contexto é a Casa de israel, que atuou de maneira profana acabando por viver entre os gentios. Quando viveram entre eles se negaram a lutar e defender seu estilo de vida peritome, de fé e confiança, da mesma maneira que o fez Judáh na diáspora. A Casa de Israel atirou a toalha, sucumbindo ao paganismo que lhes rodeava. Isso converteu seu estado original como peritome em akrobustia ou os circuncidados, que apesar de haver sido representaram o papel de prostituta ao considerar a vida segundo a Torá uma carga e algo que desejar. Se Paulo fosse enviado principalmente aos pagãos primeiramente e sobre tudo, teria usado a palavra aperitome, que é o oposto de peritome, adicionando-se o prefixo “a” que nega o peritome! Mas em vez disto, declara abertamente, que entendia sua missão identificando aos akrobustia como seu enfoque principal, colocando, desse modo, seu camado as nações (os gentios) em busca das dez trios de Israel, de acordo com o mesmo Mestre! Recorde que paulo poderia ter tranqüilamente falado sobre a Casa de Israel e de Judáh, mas em vez disso foi entre os que tinham como mote dele s israelitas, tanto no caso dos peritome como dos akrobustia, aos que havia sido enviado!
Os que com freqüência acham difícil de entender o contraste de Paulo em Romanos 2:24-29 sobre os incircuncisos (akrobustia) que praticavam a Torá e, deste modo, (uma vez mais) se tornavam circuncidados, pode ser facilmente e por fim entendidos, quando e se nos damos conta de que eram os akrobustia (Efraín-israelitas) aos quais Paulo estava apelando. É a um Efraín-Israel a quem Paulo esta chamando em seu estado bendito peritome original.
Paulo não lhes esta dizendo aos pagãos, que nunca foram circuncidados (aperitome) que se convertam em israelitas cumprindo os mandamentos da Torá! Esta sim chamando a Efraín-Israel que regresse (teshuvah) a seu estado original, como o Israel fiel, que guarda a Torá. Romanos 2:24 poem fim a qualquer dúvida, porque Shaul cita Ezequiel 36:22-23 como uma clara referência as dez tribos (a casa de Israel), que eram responsáveis de haver sido a causa de o Nome de YHWH cair em desgraça entre todas as nações (Goyim) onde quer que ele iam! Este entendimento é a confirmação de que os crentes no Messias são, de feito, os akrobustia e os peritome mencionados em gálatas 2:7, finalmente reunidos.
Os que estavam longe e os que estavam perto se unem por meio do sangue expiatório do Messias! Em Tiago 1:2 vemos a epístola dirigida aos crentes como uma declaração do versículo um, onde estes mesmos crentes no Messias são chamados de entre as doze tribos dispersas.
Não se tem nada mais emocionante e não obriga ao que busca a tentar descobrir alguns significados ocultos, devidos a significados secundários e a uma super espiritualização, assim como a metáfora idealizada pelo homem, que se inceriram a força em textos tão claros como estes.
A cidade e o livro de Gálatas tomam seu nome da palavra hebraica que significa exílio, que é Galut. No hebreu bíblico não há vogais e esta seqüência G-L-T se encontra em muitas outras palavras. O livro de Gálatas leva esta raiz hebréia inserida nela. A Casa de Israel, que foi levada ao exílio pelos assírios no ano 721 aC, se converteria nos primeiros habitantes da Galácia. Galut ou Garut em armênio, pronunciasse o “R” omo no espanhol ou francês, como fazem alguns judeus. Segundo fontes históricas, os gálatas eram três tribos celtas, que falavam um só idioma e que se transladaram da Ásia Menor por volta do terceiro século aC. procedentes da Europa. Posteriormente foram subjugados pelos romanos, lhes serviram e se tornaram helenizados. É muito possível que pudessem ter sido tribos israelitas tentando voltar a Terra Prometida, mas o feito é que não conseguiram chegar a Israel. E mais, poucos anos depois, o Hekel (Templo) foi destruído por vontade do Pai.
A verdadeira razão pela qual não se exigia aos discípulos que eram judeus submeter-se a circuncisão não é por não poder reclamar ter sangue israelita, senão por causa de um descumprimento completamente diferente e ao mesmo tempo assombroso, em relação com estes versículos: “A palavra circuncisão não significa Gentios nas Escrituras do Pacto renovado e concretamente em Gálatas. É preciso que dediquemos um tempo para explicar isso. Para negar uma palavra como circuncisão em inglês, teríamos que inserir um prefixo “un”. Em grego, faríamos exatamente o mesmo. E aqui esta o problema com a tradução ao inglês (ou ao espanhol) que aparece como incircuncisos ou incircuncisão. A palavra grega normal para circuncisão é peritome (Concordância Grega Strong, nº 4061). Tudo quanto se precisa no grego para negá-lo é adicionar o prefixo grego “a” na frente. Algo bastante simples! Mas nas vinte ocasiões que aparece a palavra incircuncisos na versão inglesa KJV, apenas uma vez, em Atos 7:51, aparece em grego como uma negação de peritome ou aperitome. Surpreendentemente esta única exceção se refere não precisamente aos que não eram judeus, senão aos judeus. As outras dezenove vezes é uma palavra completamente diferente: akrobustia, que significa literalmente a extremidade exterior do pênis, o prepúcio que era eliminado. Tal vez esta palavra akrobustia fosse demasiada forte para os tradutores, mas ao mudar seu verdadeiro significado dos que tinham o prepúcio aos incircuncisos, se perdeu o verdadeiro significado.”
A palavra hebraica para prepúcios é arelim, que é um masculino plural. Em sua forma plural feminina é arlot, de onde se deriva a palavra inglesa harlot (prostituta). Os judeus se referiam a Casa de Israel, que foi levada em cativeiro, desta maneira depreciativos, (Efésios 2:11, falando a Efraín que regressa, Paulo afirma: “Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios (ethnos) quanto a carne, e chamados incircuncisão (akrobustia ou os que tem um prepúcio, quer dizer o prepúcio que é cortado ou eliminado) pelos que na carne se chamam circuncisão (peritome) feita pela mão dos homens (quer dizer, pela Casa de Judáh que cumpria a Torá). Eles, os akrobustia, eram os banidos considerados como reprovados. É preciso que estes significados sejam recuperados novamente, nos versículos em inglês, onde se encontra a palavra “incircuncisão”, a fim de ver que é a casa de Israel no exílio a quem se dirige Paulo quando usa esta palavra em concreto.
A referência em Gálatas 2:7 não é as nações pagãs aperitome, que nunca haviam sido circuncidados, senão aos akrobustia, ou aqueles aos quais anteriormente e num dado momento cortaram o prepúcio do pênis (a Casa de Israel) apenas para lançar este sinal de submissão e de obediência ao vento, como mencionado anteriormente. Este termo, tal e como o afirma o Rabino Klimeck era de natureza depreciativa e aplicado a um grupo determinado de reprovados conhecidos, não aos pagãos incircuncisos ou aos verdadeiros gentios, senão aos que eram suficientemente estúpidos pra eliminá-lo. Haviam sido circuncidados anteriormente e, como os akrobustia de Israel, não necessitavam ser circuncidados novamente. Portanto não havia necessidade de realizar uma circuncisão física aos que não eram judeus e aceitavam ao Messias, posto que haviam sido circuncidados anteriormente nas gerações anteriores. Portanto, não teria sentido algum repetir a mitzvah!
Este termo que é tão especial e concreto (akrobustia) que qualquer identificado a israel exilado como aqueles aos que mencionam estes versículos. Não podemos desprezar esta verdade posta que 19 de 20 vezes no Pacto Renovado, se usa o termo akrobustia (não aperitome) quando falava sobre os discípulos que não eram judeus!
Toda a suposta proibição contra a circuncisão física, que apenas se menciona no livro de Gálatas, é uma das passagens mais mal interpretadas de todas as Sagradas Escrituras. O Movimento Judeu Messiânico fica satisfeito ao repetir o antigo e desgastado em decorrência da “igreja” argumentando que Paulo, um rabino judeu (que também s chama a si mesmo um israelita em Romanos 11:1) proíbe o selo simbólico do Pacto de Abraham aos que são judeus. Mas a circuncisão física não é apenas uma ordenança da Torá, senão um feito que antecede pelo menos 600 anos a Torá. Portanto, como podia Paulo chamar aos crentes o esperma de Abraham (em grego) ou a semente em Gálatas 3;29, identificando-lhes com o pacto abrahamico, para na continuação proibir a Brit Milah ou circuncisão, que é o símbolo e o ponto de entrada em relação com Pacto Abrahamico a todos os novos convertidos pagãos (aperitome), especialmente a luz dos akrobustia que regressavam?
Se o Rav Shaul proíbe a circuncisão e na assembléia que plantou ele mesmo na Galácia para na continuação dar as costas e circuncidar fisicamente a Timóteo, seu filho na fé, então nos deparamos com a desagradável idéia de que Paulo era um hipócrita renomado, que ensinava uma coisa e fazia outra diferente, especialmente no caso de um homem que era filho de um pai grego. Isto é totalmente impossível, em todos os níveis de nosso entendimento. Timóteo era considerado um aperitome ou um homem que não era judeu e que não havia sido nunca circuncidado por ter um pai grego. Paulo responde selando-o, para que seja parte do pacto de Abraham, por meio da circuncisão.
Devemos entender que peritome ou “os circuncidados” nos escritos do Rav Shaul são um sinônimo do Israel judeu. Se diz que Paulo foi enviado aos circuncidados. Em Gálatas 2:8 falava sobre o ministério de Pedro aos circuncidados e Paulo, em Tito, chamados judeus da nação dos circuncidados-peritome. Em seu contexto toda a heresia baseada em gálatas não tem nada a ver com a circuncisão abrahamica, senão que está ensinando falsidades que os irmãos de Jerusalém estava fazendo proliferar em Gálatas. A saber, que uma pessoa que confia em Yeshua pela fé salvadora não podia salvar-se sem uma conversão, ordenada pelo homem, segundo a qual deviam fazer-se judeus (peritome) ou converter-se ao Judaísmo! Isso é uma heresia, porque o evangélio é grátis a todo aquele que quiser vir e, portanto, o livro de Gálatas proíbe as conversões ao judaísmo, idealizada por homens (o peritome ou a nação circuncidada), como uma espécie de requisito imprescindível para receber o sangue do perdão de Yeshua.
Em nenhuma parte ele proíbe, de feito, nenhum outro apóstolo o simbolismo de Gênesis (Bereshit) 17:23 ao recém convertido. Podemos estar totalmente seguros de que os novos convertidos, que criam no Messias, eram circuncidados da mesma maneira que o foi Timóteo que sendo grego possivelmente tinha uma linha de sangue (por parte de pai) efrainita e de (mãe) judia. Portanto, Tito também devia ser circuncidado para que Paulo pudesse ser consistente. Nem Timóteo, nem Tito eram judeus, deste ponto de vista bíblico.
Dezenove de vinte vezes o termo incircunciso, e por implicação traduzido como gentios, significa, de feito, Efraín (a Casa de Israel), “os que se desfizeram de seu prepúcio”. A única ocasião em que incircuncisos não significa akrobustia no mesmo texto grego, é quando Esteban condena a liderança judia de Israel como aperitome. Em seu único uso resulta ironicamente claro como uma referência a Judáh, não ao Israel-akrobustia.
O argumento apresentado em Gálatas é uma poderosa evidência a respeito do regresso ao início dos akrobustia exilados e do feito que Paulo mesmo não era, como normalmente se vem ensinando, o apóstolo dos gentios, senão que foi envido as nações para buscar primeiro e sobre tudo aos akrobustia desejados!
As escrituras enfatizam que as viajens de Paulo foram principalmente feitas a todas as nações, com o propósito de encontrar as ovelhas perdidas da Casa de Israel no exílio, ou aqueles aos quais se referem as escrituras como os akrobustia. A paganização posterior a Nicea, da comunidade messiânica, não muda o feito de que os judeus e israelitas de todas as nações pagãs seguiam sendo a semente biológica dos patriarcas. A verdade subjacente é que o que a pessoa crê não pode mudar (nem sequer na diáspora global) o ADN!
Há um evangélio para os peritome ou judeus e outro para os akrobustia ou os que se desfizeram de seus prepúcios, que se haviam espalhado e haviam enxido as nações com sua perversidade. Esta chamada divisão é uma afirmação clara que dentro de Israel, a nação corporativa, existem judeus fiéis que levam uma vida justa e também há outros que tem sido circuncidados, mas cujo estilo de vida perverso lhe tem relegado a categoria de akrobustia ou de “os desejados!” este estilo de vida, que desonra a Torá, por parte das dez tribos, os coloca exatamente na mesma categoria de comportamento que os verdadeiros pagãos ou aperitome. Akrobustia é uma referencia direta a Israel que se encontra no exílio assírio. Portanto, não existem dois evangélios (para o judeu e para o gentio), senão uma só mensagem, que tem sido enviada, simultaneamente, até certo ponto, a fiel Casa de Judáh e a Casa de Israel, a prostituta. Há duas casas e uma só mensagem! Mas inclusive esta divisão fala a sanidade em Yeshua.
A luz destes assombrosas descobertas a respeito da identidade dos akrobustia, os peritome e aperitome, como é possível que os pertencentes a Israel Messiânico deixem de lado estas verdades?
Examinemos cada segmento do Israel do Novo Pacto. Para aqueles pertencentes a Casa de Judáh ou peritome, possivelmente tem sido circuncidados ou tem sido submetidos a Brit Milah ao oitavo dia ou foi feita sua circuncisão num hospital. Seja qual for o caso permaneça você tal e como se encontra. Para aqueles que nunca se circuncidaram e não a revelação de sua verdadeira identidade na nação de Israel, não ajam, senão permaneçam tal e c omo se encontram, em uma atitude de súplica e de oração. Somente quando a Ruach lhe revelar o lugar que tem que você ocupará na Comunidade de Israel você deverá agir, tal e como Ele deseja que você o façam.
Recorde que o israelita que tem professado todavia segue você sendo chamado a Brit Milah a fim de poder participar como é devido e discernir a Páscoa de YHWH.
Finalmente, para aqueles que pertencem a Efraín-Israel, meu conselho é o seguinte: Necessitam circuncidar-se, posto que seus antepassados num tempo o estiveram, tão apenas para haver tirado seu prepúcio como um ato de desafio e rebelião. Agora tem a oportunidade de inverter esse espírito de rebeldia! Segundo Romanos 2:24-29 se você pertence a akrobustia que esta regressando da casa exilada de Israel (Efraín), você necessita cumprir com os requisitos justos da Torá (o qual incluiria a Brit Milah) assim como exercitar uma fé messiânica salvadora no messias Yeshua, recuperar e restaurar seu estado peritome ou circuncidado, tanto desde o ponto de vista espiritual como do físico. A Casa de Israel que regressa deveria considerar a Brit Milah (a circuncisão) de uma maneira muito semelhante a como considera o mikvah (batismo). Os dois são oportunidades emocionantes para levar a cabo atos de obediência a Torá, da mesma maneira que o próprio Messias Yeshua cumpriu com ambas as mitzvot!
Havendo dito isso, há outros pontos que são mais válidos. Se é você Judáh ou Efraín peritome ou akrobustia, e lhe circuncidaram num hospital ou deseja renovar seu lugar no Israel messiânico, como israelita, você pode submeter-se a HaTafat Dam. Este procedimento consiste em retirar uma pequena gota de sangue do órgão masculino. Muitos, pertencentes a ambas as casas, estão renovando sua fé no Messias de Israel, na Torá e seu povo, participando deste procedimento. A HaTafat Dam pode ser comparada com uma renovação das promessas matrimoniais ou feito num mikvah (batismo) realizadas com uma fé bíblica, contrariamente ao que é o batismo infantil, no qual não se requer nenhuma expressão de fé bíblica. De um modo ou de outro, no final, temos a esperança de que todos manifestarão o simbolismo do pacto abrahamico, sobre o qual falam as Escrituras que os crentes formam parte dele! Praticamente da mesma forma que o batismo não nos salva de nossos pecados, senão que é a manifestação externa da realidade interna. Se optamos por essa postura, no final e graça da direção de Sua Ruach, todos no Israel messiânico serão espiritual e fisicamente circuncidados.

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